O parque gerador brasileiro da fonte solar fotovoltaica deve crescer 10 gigawatts (GW) em 2023, ou 42,4% ante a potência solar estimada para o fechamento de 2022, alcançando mais de 34 GW, segundo estimativas divulgadas pela associação setorial Absolar nesta quarta-feira (7).

Dos 34 GW, a entidade estima que 21,6 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas solares instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos. Essas instalações, classificadas como “geração distribuída”, devem somar 23,87 GW ao final deste ano.

A potência restante, de 12,4 GW, estará concentrada nas grandes usinas solares, ou “geração centralizada”, que deve fechar 2022 com 7,77 GW.

A Absolar projetou ainda que, em 2023, a fonte renovável deverá gerar mais de 300 mil novos empregos, e os novos investimentos no setor poderão ultrapassar a cifra de 50 bilhões de reais.

Segundo a Absolar, as projeções foram feitas com base em um cenário conservador, considerando fatores macroeconômicos, mudanças de governos federal e estaduais, efeitos de políticas energéticas e possíveis consequências da modernização do setor elétrico, entre outros.

“Projetamos um crescimento consistente da energia solar em 2023, impulsionado pelos aumentos na conta de luz e pelos benefícios proporcionados pela fonte a todos os consumidores brasileiros”, disse Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, em nota.

 

FONTE: ENERGIA SOLAR

energia solar fotovoltaica se tornou a segunda maior fonte da matriz elétrica do Brasil ao alcançar nesta terça-feira (3) a marca de 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada operacional, superando a eólica, com 23,8 GW, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A maior importância da energia solar para o país — 11,2% da matriz, ficando agora atrás apenas da fonte hídrica, com 51,3% — ocorre em meio a um forte crescimento na esteira de incentivos econômicos à instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno a grande porte, haja vista os menores custos da fonte e seus benefícios ambientais.

No ano passado, a capacidade instalada de energia solar no país expandiu mais de 60%, sendo que, nos últimos meses, o ritmo de crescimento tem sido de praticamente 1 GW por mês.

De acordo com a Absolar, os 23,9 GW estão distribuídos em 16 GW de geração distribuída — usinas de pequeno porte, como fachadas e telhados solares em residências e comércios — e 7,9 GW de geração centralizada — grandes empreendimentos, que vendem energia tanto para o mercado regulado quanto livre.

“A tecnologia (solar) ajuda a diversificar a matriz elétrica do país, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz”, afirmou o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, em nota.

A solar vira a segunda fonte mais representativa da matriz brasileira enquanto se prepara para mudanças importantes nas regras à modalidade de geração distribuída, principal propulsora de seu crescimento nos últimos anos.

Em 6 de janeiro, se encerra o prazo para que consumidores entrem com pedidos junto às distribuidoras de energia para conectar seus sistemas de micro e minigeração de energia e garantir isenção de taxas pelo uso da rede de distribuição. O setor chegou a tentar articular uma extensão desse prazo através de um projeto de lei — a iniciativa chegou a ser aprovada na Câmara, mas não foi apreciada a tempo no Senado.

 

 

FONTE: ENERGIA SOLAR

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